A família toda estava empolgada: o pai
já pegara as chaves do carro, a mãe já estava com a bolsa na mão, a filha
pulava de alegria e até o bebê
deixava escapar um sorrisinho ou outro. Menos o menino, o menino com a cara
fechada e braços cruzados, se direcionava lentamente ao carro.
O menino estava emburrado. Por quê? Será
que aquele menino simplesmente não gostava do clube? Pode ser que o menino hávia acabado de ganhar de sua mãe um
videogame, estáva louco para
jogar, mas era domingo e “precisavam” ir ao clube. Pode ser também que o menino
iria jogar bola na quadra de futsal do Macábi e como era domingo ele
“precisava” ir ao clube. Outra opção é que o menino não gostasse de piscina e
no clube a única coisa que tinha para fazer era ir à piscina... Não sabemos
qual era o motivo do menino, mas de qualquer jeito todos entraram no carro.
Chegaram ao clube, todos se divertiram,
inclusive o menino emburrado.
Chegou à hora em fim de ir embora, a
família toda alegre se direcionava ao carro, menos o menino que novamente
cruzara seus braços e fechara sua cara e que se tornara mais uma vez o menino
emburrado.
O
menino não queria sair do clube. Por quê? Será que aquele menino simplesmente
havia adorado o clube, pode ser
que o menino ao chegar ao clube encontrou seus melhores amigos na beira da
piscina, pode ser também que o
menino que não gostava de piscina, quando chegou ao clube e viu aquela água
cristalina que refletia o sol do meio dia, logo mudou sua cara e, feliz da vida, conquistou seu primeiro amor,
dando um pulo na piscina que agora ele tanto amava... Não sabemos qual era o
motivo do menino, mas como sempre ele foi obrigado a seguir a família feliz.
O menino não pode espernear nem ficar
sozinho em casa, mas a vantagem de ser menino é de poder experimentar, e claro,
de se emburrar.
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