Estou andando
em direção a minha casa, passo então por um grupo de crianças amontoadas, elas
se juntam em torno de um único objeto que mais parecia uma estrela, emitia uma
luz própria.
Se eu não me
engano as crianças estavam em torno de um I pad (aqueles I não sei o que lá são
todos iguais), elas jogavam um jogo estranho, elas não paravam de cutucar a
tela, não sei como não manchava.
A quilo me
deixou estranhamente incomodado, não sabia porque, mas logo descobri... Aquelas
crianças jogavam um jogo inútil que não ajudavam elas em nada, em vez de
estudar ou se exercitar, coisa boa e útil de se fazer. Sei que estou sendo um
pouco moralista e conservador demais, mas o que o jogo eletrônico traz para
gente, nada, burrice, repetição...
Certo, dizem
que os eletrônicos vieram para ajudar (podemos aprender e pesquisar, muito mais
fácil com eles), mas sempre junto com a ajuda vem a burrificação que “distrai”
as crianças e ao mesmo tempo as tornam acostumadas a viver em um mundo aonde
tudo vem pronto, principalmente a diversão, ou como os produtores preferem
dizer pré-pronto.
Será mesmo que
este mundo eletrônico é tão ruim assim.
Se ele não
existisse, eu, nem você, estaríamos aqui.
Ainda andando em direção as crianças decido falar com elas, mas elas nem me olham...
Ainda andando em direção as crianças decido falar com elas, mas elas nem me olham...
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