domingo, 3 de março de 2013

Mundo Eletrônico


        Estou andando em direção a minha casa, passo então por um grupo de crianças amontoadas, elas se juntam em torno de um único objeto que mais parecia uma estrela, emitia uma luz própria.
        Se eu não me engano as crianças estavam em torno de um I pad (aqueles I não sei o que lá são todos iguais), elas jogavam um jogo estranho, elas não paravam de cutucar a tela, não sei como não manchava.
        A quilo me deixou estranhamente incomodado, não sabia porque, mas logo descobri... Aquelas crianças jogavam um jogo inútil que não ajudavam elas em nada, em vez de estudar ou se exercitar, coisa boa e útil de se fazer. Sei que estou sendo um pouco moralista e conservador demais, mas o que o jogo eletrônico traz para gente, nada, burrice, repetição...
        Certo, dizem que os eletrônicos vieram para ajudar (podemos aprender e pesquisar, muito mais fácil com eles), mas sempre junto com a ajuda vem a burrificação que “distrai” as crianças e ao mesmo tempo as tornam acostumadas a viver em um mundo aonde tudo vem pronto, principalmente a diversão, ou como os produtores preferem dizer pré-pronto.
         Será mesmo que este mundo eletrônico é tão ruim assim.
         Se ele não existisse, eu, nem você, estaríamos aqui.
      Ainda andando em direção as crianças decido falar com elas, mas elas nem me olham...

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